domingo, 25 de setembro de 2011

Para as Futuras Mamães.


 


Após a grande surpresa do teste de gravidez positivo, a alegria e a emoção inicial podem ser substituídas por um medo repentino.
Um novo ser será gerado no interior de seu útero e, decorridos 9 meses, nascerá. A ansiedade e expectativa pelo sexo, pelo formato da orelhinha, do nariz......O medo de ocorrerem imprevistos e ou nascimentos de criança com doenças genéticas. Tudo passa pela cabeça da mamãe. Por esses motivos, logo que souberem que estão grávidas, todas as mamães devem procurar um serviço ginecológico que realize pré natal. Não importa se fará tal acompanhamento em um consultório ou em uma unidade básica de saúde. O importante, tanto para as mamães quanto para as futuras crianças é realizar estas consultas.
No período da gestação o/a ginecologista orientará sobre vários cuidados. Entretanto, um dos cuidados principais que muitas vezes são esquecidos são as mamas.
O aleitamento materno é muito importante para todo o recém nascidos desde as primeiras horas de vida. Por isso é importante a observação dos seios para uma boa e adequada amamentação.
Existem casos onde as futuras mamães possuem o mamilo muito pequeno ou até invertido. Isso dificultará a pega na hora da mamada. Nesses casos, desde o início da gestação, é aconselhável colocar um suporte como um copinho de remédio sob o sutiã para a estimulação e aumento do mamilo.
Para que não ocorra inflamação e rachaduras, acostume desde o início a hidratar bem as mamas.
Todas as mamães são capazes de amamentar. Somente evitamos quando apresentam alguma doença infecciosa ou se fazem uso de remédios que prejudiquem o recém nascido. Isso será orientado particularmente pelos médicos.
Logo que nasce, o bebê receberá a primeira dose das vacinas BCG (protege contra a tuberculose) e a Hepatite B.
Todo o recém nascido é diferente. Estão em formação por isso que não falam, não andam e não se cuidam sozinhos. O modo deles se comunicarem conosco ocorre através do choro. Portanto, com o decorrer dos dias, as mamães irão aprendendo o significado de cada choro. Pode ser frio, calor, cólica, fome, fralda molhada....
O recém nascido deve ser amamentado a cada 3 horas de intervalo, aproximadamente, e com duração de 20 minutos. Quando o bebê é preguiçoso, a mamãe deve acordá-lo com estímulos ou tirando a roupinha. Se o recém nascido fica sem mamar durante um tempo grande, corre o risco de apresentar um quadro chamado de hipoglicemia. Isso significa que abaixa o açúcar no sangue, correndo o risco de perder o peso e até de apresentar crise convulsiva.
Mantenha seu bebê em ambiente silencioso, pois o som que para nós parece normal, para os recém nascido pode ser estridente.
O banho é um cuidado de higiene essencial. Mesmo nos dias frios deve ser realizado. Quando estiver calor, pode lavar seu bebê várias vezes ao dia. A necessidade de colocar muito agasalho varia de acordo com a criança. Por isso, as mamães devem observar e aprender aos pouco como é seu filho.
Logo após a alta, agende consulta com pediatra para puericultura e demais orientações.

O Bebê chorão



O recém nascido é um ser em desenvolvimento. Ele não fala, não senta, não anda. O amadurecimento do sistema nervoso ocorre gradativamente. O único modo dele se comunicar é através do choro.
Aos poucos a mamãe vai aprendendo o motivo de cada choro.
Acontece em alguns casos de bebês que choram muito. Quando isso ocorre, deve-se procurar o pediatra da criança para observação e orientação. As principais causas são cólica forte, dor de ouvido, refluxo gastroesofágico ou mesmo problemas neurológicos.
O acompanhamento no consultório afastará as causas mais sérias e poderá tranquilizar as mamães e papais.
Se tal choro ocorrer a noite ou nos finais de semana, administre analgésico conforme a orientação do pediatra da criança a fim de aliviar a dor. Pode colocar o bebê no banho morno como ofurô. O que fará o relaxamento e facilitará o sono.
Nos casos de choro intenso sem causa aparente e quando nada acalma o bebê, então deverá levá-lo ao Pronto Atendimento para um médico avaliá-lo.
O mais importante nesses casos é manter a calma, pois se a mamãe e papai ficarem muito nervosos e agitados, transmitirão essa sensação para o bebê.

domingo, 31 de julho de 2011

O MEDO DA FEBRE


 
         
Todas as mamães e papais têm um medo enorme de um sintoma chamado Febre.
Devemos mudar esse pensamento. A febre é um sinal de alerta. Mas não é ruim. Ela nos indica que algum agente, vírus ou bactéria, entrou no organismo da criança. Como em uma guerra, onde a luta dos invasores inimigos contra os soldados desencadeiam tiros, fogos e explosões, no organismo ocorre igual.
Quando nosso corpo é invadido, produzimos um alerta onde nosso sistema imunológico, ou seja, os soldados, lutarão com garra para que o inimigo não sobreviva.
Durante essa luta, surge a febre. Se a imunidade está boa, nosso exército consegue destruir os invasores. É o que ocorre com a criança que apresenta alguns picos febris e logo desaparecem sem o surgimento de outros sinais e sintomas clínicos.
Porém, se a criança está mais debilitada, quem vencerá a luta serão os invasores. Consequentemente, surgirão os sintomas de acordo com o local atacado.
O medo da febre surge, portanto, por causa de um quadro chamado Convulsão Febril.
Quando temos uma invasão inesperada, nossos soldados são pegos de surpresa e a febre pode aumentar de repente. Nesse caso temos uma criança saudável quando, de repente, apresenta tremores generalizados e perda da consciência. É a convulsão devido à febre, que é causada não pela febre alta, mas sim, pelo aumento repentino da temperatura.
Quando a febre está alta, em torno dos 40°C, a criança pode apresentar tremores sem perda da consciência. Não é a Convulsão Febril, mas significa que o organismo está tentando eliminar o calor.
Por isso, ninguém deve ter medo da febre. Ao contrário do que muitos fazem, indo correndo ao Pronto Socorro sem medicar a criança, no curso de uma febre, deve-se administrar antitérmico para evitar o aumento repentino da temperatura, evitando assim, uma convulsão.
Entretanto, mesmo que a criança estiver em estado geral bom (e não apresentando febre), deve-se observar quem vencerá esta luta. Entre 2 a 3 dias, se a febre persistir, é sinal de que o invasor ganhou e o pediatra deverá ser procurado.
Por isso, não tenham mais medo desse sinal clínico. Ele é apenas um alerta de que precisamos ver quem vencerá a batalha.

domingo, 24 de julho de 2011

ALEITAMENTO MATERNO

 


O leite materno é constituído de substâncias em quantidade e concentração ideais para o recém-nascido. Além das proteínas, açúcares e gorduras essenciais, contém anticorpos importantes para a defesa da criança.
O
recém-nascido ou lactente, que inicia precocemente outro tipo de leite diferente do materno, está mais sujeito a desenvolver doenças do trato gastrointestinal e respiratório se comparado aos que são somente amamentados em regime de aleitamento exclusivo.
O leite materno não apresenta características constantes. Logo no pós parto, o leite inicial é em pequena quantidade e bem fluido. É chamado de colostro. Muitas mães observam esse leite e acham que está fraco e em pouco volume
, por isso, tendem a introduzir outros leites para complementar. Com o decorrer dos dias, surgirá o leite maduro, mais concentrado e em maior quantidade. Essa transição ocorre, pois com o crescimento, o recém-nascido  também modifica  as substâncias de que necessita.
No decorrer da mamada
, o leite também vai se modificando. No início é rico em proteínas e açúcares responsáveis pelo crescimento, desenvolvimento e energia. O leite do final é rico em gorduras, que é responsável pela aquisição de peso e por proporcionar a sensação de saciedade. Por esse motivo é que há a necessidade do bebê esvaziar as duas mamas a cada mamada. Caso a mamãe produza muito leite, é indicado drenar um pouco antes de amamentar. Se não for feito o esvaziamento, a mama muito inchada dificultará a pega pelo bebê e, além disso, fará com  que a criança não mame até o leite terminal. Portanto, a sensação de saciedade irá durar pouco tempo, e, consequentemente,  o lactente despertará com maior frequência , reduzindo o intervalo entre as mamadas.
Lembrem-se mamães: Amamentar não é somente fornecer nutrientes para seu filho, ma
s, principalmente, a transferência de amor e carinho.

PEDIATRIA, NÃO SOMENTE TRATAR, MAS CUIDAR E ORIENTAR



Pediatria é uma especialidade cujo objetivo é cuidar do bem estar da criança.
Para termos adultos saudáveis, é necessário que a infância seja uma etapa sem perturbações. Não referimos somente à saúde física, mas, também ao bem estar emocional e social, segundo orientação da OMS (Organização Mundial de Saúde).  Portanto, se desde a infância todos os aspectos são equilibrados, dificilmente teremos adultos doentes.
O equilíbrio energético ocorre desde a gestação. Por isso, durante a gravidez a mãe deve estabelecer um vínculo com o seu filho, manter-se calma e saudável para o bom desenvolvimento do bebê intrauterino.
Após o nascimento, a criança precisa ser aceita, amada e receber os cuidados essenciais.
Toda criança que nasce em um lar desfeito, onde as brigas são frequentes, com falta de cuidados e carinhos, poderá crescer com desequilíbrio energético e emocional, ou seja,  desencadeando doenças agudas ou crônicas, em qualquer fase da vida.